Bar Rio - a demora não compensa

Após alguns meses de tentativas em vão, finalmente consegui uma mesa no concorrido Bar Rio, em Ribeirão Preto, lá no Boulevard, num sábado à noite. Estávamos em sete pessoas. Esperamos uns 15 minutos até conseguirmos os famigerados lugares. Sentamos. Os garçons fantasiados de natos sambistas cariocas, com direito a camisa listrada de vermelho e branco e chapéu, só lembraram da nossa presença quando fiz um discreto sinal.
Pedimos cervejas e um caldo de feijão. A cerveja veio, mas o caldo... demorou mais do que o esperado para um dia de bar lotado. Depois foi a vez do bolinho de bacalhau: 45 minutos depois de o pedido feito, nada de bolinho. Quando perguntamos ao garçom, a resposta foi que ainda estava na fritadeira. Um outro lanche também demorou bastante. Acho que o garçom esquecia mesmo dos pedidos. Eles não usam bloquinho ou os modernos palms. Tem que ser tudo na cabeça e num bar cheio não há cabeça que funcione de acordo com a vontade dos clientes. Preferia que eles não estivessem fantasiados, mas que usassem blocos e não esquecessem nossos pedidos. Raquel ficou com pena dos garçons pelas roupas que são obrigados a usar e a dúvida dela era se "eles iam embora daquele jeito." Não, eles não vão, disse um dos garçons. O preço é bem honesto, a comida é realmente boa - experimentei o caldinho de feijão e um lanche com recheio de frango diferente de todos que já havia comido - mas a espera pela mesa, pelos pedidos e o atendimento ruim faz a gente pensar duas vezes antes de voltar. Mas a comida é realmente boa.

3 comentários:

Simone Lins 3 de maio de 2010 às 18:51  

Maria em todo lugar tem lugar ruim! Saudades amiga! Bj

André 3 de maio de 2010 às 20:22  

Maria, fala com o gerente. Se eu fosse o dono, tudo bem que a gente nao é obrigado a ensinar nada, mas se fosse, ainda mais num bar novo, faria uma pesquisa de opiniao. Ja que nao é o caso, geralmente eu falo com o gerente, se o cara for um idiota e nem me der ouvidos, ai faço propaganda negativa mesmo, e nunca mais volto.

Anônimo 16 de janeiro de 2011 às 11:30  

quello che stavo cercando, grazie

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Jornalista. Ardida. Gosta de livros, música, Mafalda, São Jorge, sorvete, corrida e bicicleta. Canta sozinha na rua e conta helicópteros no céu.

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