Baixaria na estreia no Cinépolis

Estreia nacional do Nosso Lar. Sexta-feira. 20h. Sala 2 do Cinépolis, cinema do shopping Santa Úrsula. Eu realmente esperava por esse dia porque nem sempre me empolgo o suficiente com estreias para ir logo no primeiro dia. Nesse eu fui. Consegui sair a tempo do trabalho e fui a passos largos.

Logo de cara, o atraso de quase 15 minutos para o filme começar já me deixou com a pulga atrás da orelha. Pensei: "Aí tem." Mas o filme começou e, apesar das tiazonas que comentavam sem parar os trechos mais emocionantes (para elas e não para mim) e da menina do meu lado que não parava de mandar mensagens pelo celular, tudo parecia correr bem até os 90 minutos.

De repente a imagem ficou de ponta cabeça, aí voltou ao normal e pifou de vez. Uma atendente avisou: "Estamos com um probleminha, mas já vamos resolver. Desculpa aê." 15 minutos se passaram e um outro atendente, dessa vez com cara de gerente, veio e deu o mesmo recado, mas sem o "desculpa aê." Mais cinco minutos e uma outra atendente também com cara de gerente veio e nos avisou da notícia que já era esperada pela maioria: "Não tem conserto."

As 50 pessoas que ocupavam a sala tinham três alternativas: pegar o seu dinheiro de volta, ganhar um bilhete cortesia ou assistir o filme em outra sala (detalhe: já tinhamos assistido uma hora e meia de filme e nesta outra sala tinha começado há meia hora). Fiquei com a primeira opção.

Antes de ir embora, perguntei para a atendente com cara de gerente o que tinha acontecido e ela me respondeu que foi problema num tal de distribuidor. Pelo o que entendi, não é o responsável pela distribuição dos filmes, mas uma peça na fita. Sei lá. Só sei que o que eu não esperava do Cinépolis está se consolidando: ele está adquirindo os mesmos defeitos dos outros dois cinemas de Ribeirão.

Não digo que não volto nunca mais porque o lugar é do lado da minha casa e vou dar mais um voto de confiança. Mas o que eu ouvi de "não piso mais aqui" não deu para contar nos dedos. A minha dúvida agora é se encaro de novo 90 minutos de filme para descobrir o final ou se espero sair em DVD.

2 comentários:

marina aranha 4 de setembro de 2010 às 19:02  

ai, ribeirão...quando a gente pensa que tá indo bem, né?
tem que ver isso aí!

Ana Dantas 23 de setembro de 2010 às 18:12  

Oi Feernanda!!!
A linhaça dourada é proveniente de solos canadenses, e é muito mais gostosa que a marron.Experimente!
À propósito também sou de Ribeirão Preto, sai daí para estudar e acabei me casando e ficando aqui em Marília. Por ironia do destino minha filha (Maria Fernanda) estuda aí em Ribeirão na USP. E também ama essa cidade!
beijo e obrigada por sua visita

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Jornalista. Ardida. Gosta de livros, música, Mafalda, São Jorge, sorvete, corrida e bicicleta. Canta sozinha na rua e conta helicópteros no céu.

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