A repórter da Gazeta Gabriela Yamada vai para o Rio de Janeiro no final de novembro. Aproveito a oportunidade para dar uma dica, que na minha opinião é imperdível. A Prefeitura do Rio tem o sistema de aluguel de bicicletas. Por R$ 10 você pega uma bike em algum dos 20 pontos espalhados pelos mais belos lugares da cidade. Esse preço lhe dá o direito de ficar com a bicicleta 24 horas.
O Rio de Janeiro de bicicleta é imperdível
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Rabada será substituída por feijoada no Engenho da Cerveja
Como não sou a única deste blog que vive para comer, essa informação é colaboração de um amigo, que junto com outro amigo queria muito comer uma rabada. Lembraram do Engenho da Cerveja, que aos sábados servia a iguaria. No entanto, há algum tempo, o restaurante trocou a rabada pela feijoada. Os dois amigos decidiram ligar no restaurante para saber quando poderiam se esbaldar novamente. E a resposta não foi das mais animadoras para a dupla.
Segue a informação que recebi: segundo uma das proprietárias, a volta do prato no cardápio é desejo da casa, mas a direção ainda vai avaliar custos e refazer alguns cálculos. Quando estiver tudo definido, a data será divulgada em cartazes na frente do estabelecimento e em um "veículo de comunicação de grande circulação". Essa parte é um adendo do meu amigo indignado, que aproveitou o fim da rabada para fazer uma crítica velada a Ribeirão Preto: "O restaurante trocou a rabada pela feijoada no menu durante os meses de inverno com a desculpa de que, no friozinho, a feijoada caía melhor. É que, como sabemos, o inverno em Ribeirão é mesmo muito rigoroso..."
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The Fifities delivery
Começou hoje o sistema delivery do The Fifities para toda a cidade de Ribeirão Preto. A taxa de entrega é de R$ 6 e funciona das 11h30 às 22h30, todos os dias. Forma de pagamento: dinheiro e cartões de crédito Visa, Mastercard, Dinners e Credicard, cartões de débito Redeshop (?) e os tíquetes Ticket Restaurante, Vale Refeição, Cheque cardápio, Smart, Sodex. Quero ver quem é que tem coragem de pagar com os créditos do suado VR. Um lanche e mais uma cebola engordurada e todo o seu ticket foi para o saco.
O Fifities promete agilidade com o delivery. Esperamos que não seja a agilidade já comprovada por muitos da unidade do RibeirãoShopping. Quando fui lá, uns dois meses depois de inaugurado, o sistema era lento, os garçons viajavam e se você dá o azar de pegar uma das mesas do canto, meu amigo, pode esquecer porque os funcionários jamais irão saber da sua existência. Nem com muita reza brava.
Caso eles percebam que você está lá, é bem provável que o seu pedido demore muito para chegar e se não vier nada trocado levante as mãos para o céu. Oremos para que o delivery funcione de forma eficiente. Eu acho que não vou testar, mas fica aí a dica.
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O mexicano voltou! Viva México!
O Viva México, o único restaurante mexicano dessa bendita cidade vai reabrir as portas. Era a ele que eu me referia em vários outros posts aqui no blog e que lamentei de forma indescritível o seu fechamento.
O Viva México fica no Boulevard, na Marcondes Salgado 1.541. O dono do local, Osmar, se não me engano, contou que o lugar precisou ser fechado por falta de mão de obra decente para preparar todas as delícias mexicanas.
Não sei muito dos detalhes, ainda, porque conversei com ele rapidinho na frente do restaurante mesmo, mas ele já adiantou que vai abrir todos os dias, a partir das 19h e em novembro vai abrir também para o almoço e garantiu que quem já gostava da comida antes vai gostar ainda mais agora. Aceita todos os cartões de débito e o de crédito ele ainda está agilizando.
Se entendi direito, tem um cozinheiro ou algum outro funcionário do Barbacoa trabalhando com ele e todos os demais foram treinados em São Paulo, onde já existe outro Viva México, na Vila Madalena (http://www.vivamexico.com.br/)
Com certeza estarei lá muito em breve para conferir tudo, dos mojitos aos burritos, e conto se continua a valer a pena. Pois é, minhas preces foram atendidas. Viva México.
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O Gordão vai voltar
Para quem não sabe onde tomar um Moranja e comer um turbinado ou o lanche de cheddar com molho inglês ou ainda ingerir mil calorias de uma só vez com um milk shake de ovomaltine em plena madrugada após o Gordão, na Nove de Julho, ter abandonado seus clientes na calada da noite, uma boa notícia: parece que ele não fechou para sempre e sim está em "obras para melhor atendê-los."
Não há nada na porta que confirme o que escrevo e muito menos nenhum sinal de que o local está em obras ou será reformado, mas foi o que ouvi de uma atendente de Campínas. Portanto, panças de plantão, animem-se, sua camada de gordura não ficará sem os nutrientes necessários. Assim que tiver mais novidades, avisarei.
* Aproveito o post para anunciar uma outra novidade: o Yogoberry do Santa Úrsula foi, enfim, inaugurado. Assim como os outros não tem mirtilos, mas tá valendo mesmo assim.
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Compartilhem o resultado do meu primeiro pão
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Duets: Não vale o quanto pesa
Desde que o Duets, em Ribeirão Preto, implantou o sistema self service ensaio para ir almoçar lá. O restaurante contratou João Roberto, um renomado chefe desta digna cidade, para ser o coordenador dos menus diários. João Roberto era o proprietário do La Pyramide, um restaurante francês, com poucas mesas, conhecido também por assaltar os seus clientes na saída.
Após assistir a uma propaganda do Duets, na qual João Roberto mostrava que dobradinhas e rabadas seriam adicionadas ao cardápido, decidi mesmo que precisava ir até lá. Não por mim, pois passa longe do meu paladar essas comidas extravagantes. Mas o meu marido simplesmente adora (são as comidas que ele mais gosta na vida) e faz verdadeiras sagas pelas cidades onde passa para descobrir quais são os restaurantes que servem os melhores pratos. Somamos aqui também a moela e o ossobuco. Eu só olho.
Enfim, decidimos encarar o Duets num domingão, mais espeficicamente hoje. Vamos ao preço, que é o que interessa: R$ 52 por pessoa, sem incluir as bebidas. Pelo preço e pelo renomado chefe tinha certeza que iria comer até dizer chega. Engano meu. Mario, meu marido, começou pela dobradinha. Não gostou, achou adocicada e com gosto acentuado de cenoura. Sem tempero. "Já comi muitas muito melhores", reclamou o consumidor exigente de dobradinha.
Dirigiu-se, então, até o refratário da rabada. Ao colocar a comida no prato, já veio a primeira reclamação: não era rabada, era ragú, pois a carne estava desfiada. "Deve ser para ninguém comer com a mão", concluiu. O gosto de cenoura era o mesmo da dobradinha. Avaliação geral: faltou tempero ou alguma coisa mais marcante, que poderia ser a pimenta ou um vinho. Eu, como não entendo nada disso, só estou repassando a mensagem.
Sobre o que eu comi: um peixe "Dourado" que estava muito bom. Um risoto de limão siciliano que estava ruim. É sério. Estava seco e sem gosto. Um talharine verde com molho branco: nada de mais. Qualquer macarrão que a minha mãe faça é muito melhor. De sobremesa, docinhos caseiros. E só.
Definitivamente, não vale o quanto pesa. Só volto lá se for para comer hambúrguer. Nisso sim a casa é especialista. A conta é salgada, mas na comida falta tempero. Nada contra o chefe, que deve ser bom mesmo porque ele é o queridinho das revistas de grastronomia. Das revistas de Ribeirão, só para ficar claro. Não sei qual a aceitação dele no resto do mundo. Mas a mim, não agradou. Como não haverá próxima vez, deixa pra lá.
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Seis meses sem fumar: ainda não é o fim dos pesadelos noturnos
Seis meses se foram desde que decidi parar de fumar. Nenhum trago desde então. No último sonho que tive, fumava sem culpa e com prazer. Foi diferente dos outros sonhos, quando um simples trago era motivo de peso na consciência. Dessa última vez, estava numa festa quando decidi pegar um cigarro sentar sozinha em uma mesa redonda que ficava dentro da cozinha e fumar, fumar, fumar. Só lembro de ter sentido no sonho a fumaça entrando pelos meus pulmões e ter gostado disso. O interessante foi que ninguém da festa me criticou por eu estar quebrando os seis meses de jejum.
Quando acordei, me lembrei que a cabelereira da minha mãe, a Lia, me disse certa vez que após ter decidido parar de fumar foram necessários dez anos (sim, senhores, dez anos) para que ela nunca mais sentisse nenhuma vontadinha de dar um trago. Dez a-nos para que ela se sentisse como se nunca tivesse fumado na vida. Fiquei branca na hora por pensar que ainda tenho nove anos e meio pela frente. Veremos.
Zoe, uma nova hamburgueria
Como não gosto de ser portadora apenas de más notícias, vou anunciar uma hamburgueria nova em Ribeirão Preto, a Zoe. Descubri o lugar quando decidi passar pela última vez na frente do Chicken in só para ter certeza de que tinha mesmo fechado para sempre e não temporariamente. Ainda tinha a ilusão que ele podia estar em reformas ou em fechamento por luto. Já tem lá uma nova placa e o frango cedeu lugar à Cabana Verde, que ainda está em obras.

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Um som incômodo durante o almoço
Eu juro que evitava ao máximo escrever sobre ela. Talvez em respeito à idade. É, deve ser isso. Não queria fazer críticas nem piadas de uma senhora que deve ter mais de 70 anos. Pelo menos é o quanto ela aparenta ter. Mas ao esbarrar com ela hoje novamente, não pude deixar de recordar aquele dia.
Quando ela me surpreendeu com aquele som, em pleno horário de almoço, tentei não me incomodar. No começo, não sabia de onde vinha o barulho, mas quando procurei e olhei para esta senhora cujo nome eu desconheço, logo entendi que era dela.
Continuei meu almoço, mas já não suportava mais e o barulho conseguia prender mais a minha atenção do que o Video Show. Olhava para ela, imaginando que com um olhar seria possível que ela entendesse a minha insatisfação de estar sentada ao lado dela, naquele dia, naquele horário, naquele restaurante. Não adiantou.
Mudei de mesa. Ainda tinha mais da metade da comida no meu prato e queria muito terminar meu almoço em paz. Mas, não era possível!, o barulho ultrapassava todas as barreiras e chegava aos meus ouvidos como uma avalanche: ssssggghh, tststs, tststs. Continuei a me concentrar no meu prato e no Vídeo Show quando, de novo, chegava tststststs, ssggghhh.
Durante os 25 minutos que demorei para terminar o meu bife com salada de alface, aquela senhora palitou os dentes. Com afinco. Quando um palito quebrava ou ficava gasto, ela não pestanejava em pegar um zero no paliteiro. Então, a senhora se levantou e foi embora. Respirei aliviada. Quando eu decidi ir embora e me dirigi ao caixa, aquela senhora aguardava no café. Qual não foi minha surpresa quando olhei para a carteira dela, que estava em cima da mesa, e me deparei com quatro palitos de dentes, intactos, que ela deveria estar levando para a casa. Deve ser uma espécie de compulsão, pensei.
Hoje, ao chegar ao restaurante dei de cara com a mesma senhora, sentada na mesma mesa. Procurei o lugar mais distante possível, pois para o meu desespero ela já tinha terminado de almoçar e, em breve, começaria a a sua sessão de palitar os dentes. Por sorte, a senhora preferiu guardar alguns palitos na bolsa e fazer isso em casa. Almocei em paz.
Um blog sobre comidas, o Teste Cego
Só uma dica: acessem o novo blog do Luis Manzoli, o http://testecego.blogspot.com/.
De uma ideia sensacional, surgiu o blog espetacular. O cara simplesmente compra produtos de marcas diferentes, coloca uma venda nos olhos e experimenta um por um e depois faz uma avaliação completa. Algo parecido com aquele teste cego da Kaiser. Na verdade, a ideia veio desta propaganda e tudo começou com testes de cervejas. E, sem saber qual cerveja estava tomando, optou pela Itaipava como a melhor. Vai saber. Isso é teste cego!
Leiam. Para o bem da saúde e gula de vocês.
É pura gastronomia.