Ai que preguiça de checar!

- Você pode checar essa história para mim? Parece que atearam fogo num morador de rua durante a madrugada. Não sei que bairro foi, mas a vítima deu entrada no pronto-socorro com queimaduras no pé.

3 horas depois...

- Você checou aquela história?

- Não. Não apostei nela!

- Ah, é? E por que não?

- Porque queimou só o pé

- Ah, mas que sorte teve o morador de rua hein? Poderia ter sido no corpo inteiro

- É, poderia.

- Deixa que eu checo essa história para você, pois eu estou apostando nela (detalhe: não estava acreditando que estava ouvindo isso de um repórter)

5 minutos depois...

- Quem colocou fogo no mendigo foi o dono de uma loja de computador onde ele dormia todas as noites. Aconteceu na frente de um shopping, o segurança viu e o proprietário foi detido. Ele alegou que tinha jogado álcool na calçada, em plena madrugada, para tirar o cheiro de urina deixado pelos mendigos

- Ah, parece que agora a história tá ficando boa. Vou checar. Que sorte que o mendigo teve de só ter queimado o pé, não é?

- É, Joãozinho, é sim. Sorte a dele.

Alphaville de Ribeirão não será cercado por muros

Reportagem do Estadão, escrita por Diego Zanchetta. Publico no blog na íntegra. Só para chamar ainda mais a atenção, o local será erguido nas margens de uma rodovia e nem guaritas e nem muros serão permitidos para cercar o empreendimento. Também tem córrego e mata nativa nos arredores. O site do Alphaville anuncia o empreendimento com guaritas e câmeras. Isso também não será permitido. Só para esclarecimento, o local foi aprovado pela Câmara como loteamento, o que significa que o local será um bairro e não um condomínio fechado. Portanto, caberá a Prefeitura realizar toda a infraestrutura do empreendimento. Se tivesse sido aprovado como condomínio, o Alphaville é que deveria dar conta da rede de esgoto, coleta de lixo, asfalto, etc. Sendo um bairro, pode entrar quem quiser e quando quiser. Ninguém poderá ser barrado na portaria. Divirtam-se!

Prefeitura veta o fechamento do loteamento, ao contrário do que anunciavam corretores e o site do empreendimento imobiliário

Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo

Em Ribeirão Preto, os 586 primeiros terrenos do futuro Alphaville da cidade do interior paulista foram vendidos em menos de duas horas, no fim de março. Mas a alegria das famílias que conseguiram uma área no condomínio mais cobiçado da região pode virar frustração. Segundo o Ministério Público Estadual, o loteamento não poderá ser fechado por muros e guaritas, como anunciam os corretores e o site do empreendimento.

A própria autorização da Prefeitura para os loteadores, emitida no dia 10 de dezembro, não permite o fechamento das ruas do conjunto, localizado em uma colina a 10 quilômetros do centro, numa área cercada por mata nativa e córregos. O contrato de compra recebido por quem adquiriu um dos terrenos também informa que o local será um loteamento, com a possibilidade de ser celebrado um acordo com as autoridades para a instalação das guaritas. A Alphaville Urbanismo também confirmou que serão permitidos muros somente dentro dos lotes privados.

Compradores. "A cláusula 21 já informa que é um loteamento, e não um bairro fechado. Aqui em Ribeirão não será um condomínio como o Alphaville de Barueri, fechado com guaritas. Mas quem comprou um lote tinha essa ideia. As pessoas, na ansiedade de comprarem um terreno no único dia das vendas, talvez não tenham lido direito o documento", afirma o promotor da Habitação Alberto Machado, que há duas semanas obteve decisão no Tribunal de Justiça de São Paulo que obrigou a derrubada dos muros de outros dois condomínios de alto padrão da cidade localizada a 313 km da capital, o Royal Parque e o Jardim Itanhangá.

Para quem gastou até R$ 800 mil para adquirir só um terreno, como a empresária do ramo de cosméticos Maurilice Andrade e Souza, de 42 anos, seria impossível prever que o loteamento não seria fechado por muros. "Comprei por causa da grife Alphaville. Uma tia minha mora aí em Barueri e pensei que o condomínio seria igual. Imagine que eu vou investir agora para construir uma casa e morar com a estrada ao meu lado, sem muro de proteção... Quero que tenha guarita como diz o site", afirma a empresária.

Perigo. "Eu comprei o terreno justamente para poder construir uma casa sem muros. Se o condomínio não vai ter controle de entrada, vai ser mais perigoso que morar na cidade, pois vamos estar do lado da estrada e numa casa sem muros", emendou o engenheiro químico Joel Palhares, de 36 anos, que comprou um lote de 622 metros quadrados por R$ 500 mil. "Tenho certeza de que as regras vão mudar até a inauguração do condomínio, em 2012. Isso eu aposto", diz o engenheiro.

O terreno do Alphaville Ribeirão tem o tamanho do Parque do Ibirapuera e fica ao lado da Rodovia SP-328, que liga Ribeirão ao distrito de Bonfim Paulista. Durante o processo de legalização do empreendimento, os construtores negociaram com o governo municipal a retirada de 400 pessoas de uma favela que ficava dentro da área do loteamento. Os empreiteiros vão construir um conjunto habitacional de casas para os moradores da favela.

Acesso. Em nota oficial, a Alphaville Urbanismo confirmou que serão construídos muros somente no interior dos lotes privados, e não em todo o entorno do loteamento, como já ocorre nos conjuntos da empresa em Barueri e em Santana de Parnaíba. O projeto de Ribeirão Preto, segundo a empresa, "foi elaborado com o objetivo de facilitar o monitoramento da segurança". "Portanto a área residencial do empreendimento terá apenas uma via como acesso." A nota, porém, não esclarece se serão construídas guaritas e uma portaria de controle de entrada, como informam o site e as imobiliárias credenciadas pelo empreendimento.

Sundae com barata - Parte II

Fui questionada pela assessoria de imprensa do McDonald´s se seria possível a minha amiga, aquela que encontrou uma barata no sundae de maçã com canela do McDonald´s do Santa Úrsula, não ter confundido esse rançoso inseto com uma pedaço de comida qualquer, como por exemplo a calda do sorvete (isso é exemplo meu!). Uau! Como seria isso possível? Liguei para a minha amiga para contá-la do questionamento e a resposta dela foi: "Se um pedaço de comida tem pernas que se mexem talvez eu possa ter confundido." Sim, consumidores do McDonald´s. A barata estava viva, vivíssima. Tão viva que as perninhas estavam se mexendo.

Barata no Sundae do McDonald´s

Não é lenda. Aconteceu com uma amiga minha, jornalista, aqui em Ribeirão Preto. Esse texto foi escrito por ela. Muito nojo! Como se não bastasse a economia com luvas no preparo dos sanduíches(http://www.youtube.com/watch?v=87d4nOHmiRs) e obrigarem seus funcionários a comerem seus lanches diariamente (veja post publicado em outubro do ano passado), ainda mais essa...

"No último sábado, 8 de maio, por volta das 13h50, eu estive com meu marido no McDonald´s do Shopping Santa Úrsula em Ribeirão Preto e comprei duas sobremesas: um Sundae de chocolate e outro de maçã com canela. Quando meu marido foi dar uma colherada no sorvete dele - o de maçã com canela - havia uma barata no sorvete, bem embaixo da cobertura dourada. Imagina a cena e o nojo que ficamos. Fomos falar com o gerente do local que demorou um bom tempo para nos atender pois estava muito ocupado. Expliquei o que aconteceu e mostrei o sorvete com a barata para ele. Na hora, ele pegou o sorvete de volta, me devolveu o dinheiro das sobremesas e se desculpou. Ele disse, ainda, que a empresa compra produtos de “fornecedores muito grandes” e por isso não tem como controlar.

Como consumidora, sinceramente, não me interessa de onde vem o produto e sim a qualidade final que ele tem. Tomara que o que ocorreu comigo e com meu marido sirva de alerta para o grande Mc Donald´s e também para os consumidores desta empresa que tanto preza a Qualidade e a Higiene dos seus produtos."

Bar Rio - a demora não compensa

Após alguns meses de tentativas em vão, finalmente consegui uma mesa no concorrido Bar Rio, em Ribeirão Preto, lá no Boulevard, num sábado à noite. Estávamos em sete pessoas. Esperamos uns 15 minutos até conseguirmos os famigerados lugares. Sentamos. Os garçons fantasiados de natos sambistas cariocas, com direito a camisa listrada de vermelho e branco e chapéu, só lembraram da nossa presença quando fiz um discreto sinal.
Pedimos cervejas e um caldo de feijão. A cerveja veio, mas o caldo... demorou mais do que o esperado para um dia de bar lotado. Depois foi a vez do bolinho de bacalhau: 45 minutos depois de o pedido feito, nada de bolinho. Quando perguntamos ao garçom, a resposta foi que ainda estava na fritadeira. Um outro lanche também demorou bastante. Acho que o garçom esquecia mesmo dos pedidos. Eles não usam bloquinho ou os modernos palms. Tem que ser tudo na cabeça e num bar cheio não há cabeça que funcione de acordo com a vontade dos clientes. Preferia que eles não estivessem fantasiados, mas que usassem blocos e não esquecessem nossos pedidos. Raquel ficou com pena dos garçons pelas roupas que são obrigados a usar e a dúvida dela era se "eles iam embora daquele jeito." Não, eles não vão, disse um dos garçons. O preço é bem honesto, a comida é realmente boa - experimentei o caldinho de feijão e um lanche com recheio de frango diferente de todos que já havia comido - mas a espera pela mesa, pelos pedidos e o atendimento ruim faz a gente pensar duas vezes antes de voltar. Mas a comida é realmente boa.

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Jornalista. Ardida. Gosta de livros, música, Mafalda, São Jorge, sorvete, corrida e bicicleta. Canta sozinha na rua e conta helicópteros no céu.

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